
Tentativas, algumas falhas, de minha parte para desenredar o tumulto que estou vivenciando, um turbilhão de sentimentos, todos misturados. Estou confusa, mas esse medo, essa confusão me ajuda, me impulsiona. Ultimamente tenho conversado com meus amigos de infância, são poucos, porque alguns se perderam nesse mundo, digo, prosseguiram com a vida deles, e ate posso ouvir aquela musica do Barão Vermelho - Meus bons amigos - tocando de fundo. Mas enfim, eles tem me ajudado a redescobrir minha essência. E tem me feito fazer uma viagem mental ao passado. Sabe aquela pessoa que você ama, incondicionalmente, essa pessoa pode ser sua mãe, pai, namorado, etc, mas essa mesma quer a mudar? Isso eu não chamo de amor, chamo de controle. Uma versão de violência subtil. Quando você convive com pessoas violentas, tanto agressivamente como verbalmente, você aprende a identificar o comportamento pelo olhar, pela palavra. E tentar mudar quem você e' e remodela-la conforme aos padrões de que outro acha que 'e perfeito, para mim, e' uma agressão explicita. E eu não vou permitir que isso que se repita comigo. Tem sido 26 anos, que tenho passado por isso, e ainda não me acostumei, na vida, temos que fazer nossas escolhas, por mais erradas, e certas que elas possam ser, são nossas escolhas, e eu completamente abomino pessoas que dizem - Estou apenas fazendo isso para protege-la, ou, Se você se dar mal não venha dizer que não avisei. Você arrisca, e não e' sua responsabilidade sua ou de ninguém se algo não sair como previsto, a culpa e' o pior sentimento, e essa e' a arma que muitas das pessoas usam. E quando você ama alguém, sem condicoes, você não se importa, você vai estar la para enxugar as lágrimas, dar seu ombro para chorar, e não julga-la e sim ampara-la emocionalmente. E acima de tudo, precisamos nos perdoar, sempre. E pegar os pedaços, da melhor maneira que podemos, seguir em frente. E acredite, as menores decisões são as que mudam a nossa vida, e por mais que você tente agradar a todos com suas decisões, isso nunca será possível, infelizmente.
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