Tuesday, 25 May 2010

This ain't goodbye

Minha trilha sonora dessa semana devaneia entre o novo album do album da banda norte-americana Train e a musica da Natalie Merchant, My Skin e muito John Mayer, Slow dancing in a burning room. E elas refletem o momento que estou vivendo agora, me sinto que minha pele esteja dancando em uma sala e queima por dentro e tento deixar o lugar mas eu nao consigo e me esforce mesmo assim eu continuo... E nao e' calma antes da tempestade, apenas o meu coracao ferido e minha reflexao diante da vida.
Quantas vezes voce imagina situacoes diferentes, e muitas vezes se projeta para aquele lugar secreto, que so' voce conheca, voltando para memorias, algumas dolorosas, algumas felizes, mas principalmente sentindo, e vivendo um futuro talvez irrealistico, mas que o mantem salvo, porque na verdade ninguem pode nos salvar de nos mesmos e essa a maneira que sem riscos sobrevivemos, ate que se alcance os sonhos. Por isso, meus queridos, nunca deixe de sonhar, mesmo que palavras, pessoas e as circunstacias tentam provar o contrario, nao e' um cliche isso, isso se chama determinacao e isso o mantem vivo.
O risco de amar, ah o amor... Amamos tao erroneamente, porque talvez nao arriscamos o suficiente. Quantas vezes voce ou eu deparamos, e aquela pergunta bate em nossa porta, 'e se'? Porque nunca saberemos, se tivessemos conversado com aquele estranho no cafe, quem sabe nossa vida mudaria? E se nao tivessemos corrido tanto? E se aquela pessoa que queremos tanto nao fosse casado? E se nao tivessemos nos conhecido antes? E se eu nao tivesse perdido meu voo? Ai que deja vu, estou ouvindo Kid Abelha, Grand Hotel aqui.
Oportunidades vao e vem todos os dias da nossa vida, basta abrirmos a janela para ve-las.
Eu tive um sonho, ue estava caindo da janela, o engracado que ao inves de aproveitar a queda, sentir o ar, meu medo era de cair, assim agimos na vida enxergamos apenas as consequencias na vida e acabamos nao nos entregando. Eu nao quero ser aquela que nunca arriscou. E talvez devemos arriscar a nossa pele queimar. E nao se apegar a dor, porque ao contrario, se concentrarmos na dor, deixamos de enxergar quem estara segurando a nossa mao nesse momento.
E enquanto houver tempo, isso nao sera um adeus...